Conflitos amorosos

Conflitos fazem parte da constituição das relações humanas. Viver, inclusive com quem se ama, é também lidar com frustrações, diferenças e expectativas nem sempre nomeadas. Mas quando o conflito passa a comprometer a saúde emocional de quem o vive, algo merece ser escutado com mais atenção.

A dúvida sobre si mesma, o esvaziamento afetivo, o medo recorrente do abandono, a irritabilidade constante ou a dificuldade de sustentar a própria palavra são sinais que, muitas vezes, anunciam um sofrimento que não encontrou ainda um lugar para se expressar e ser elaborado, e só assim sendo possível de ser transformado.

No processo terapêutico, esses sinais não são ruídos a serem eliminados, mas manifestações de conflitos que, muitas vezes, se repetem várias vezes na vida de uma mulher.

A psicoterapia não busca respostas prontas como você vê na internet e redes sociais, mas sim um espaço onde a singularidade de cada sujeito possa ser respeitada e acolhida, sobretudo, naquilo que dói e fere!

Juntas, podemos abrir a possibilidade de reconhecer o que se repete, entender o que paralisa, e construir, ao longo da psicoterapia, formas possíveis de se relacionar consigo mesma e com o outro.

Quando o sofrimento psíquico ultrapassa os seus limites, comprometendo o cotidiano, a autonomia, a vitalidade, os seus relacionamentos, o acompanhamento psicológico pode ser necessário e muito importante para a sua saúde integral.

Cada mulher carrega uma história, e cada história merece ser escutada com todo respeito, atenção, sem julgamento e com o cuidado,mas, principalmente, com muito amor que só a presença clínica pode oferecer.