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É comum que a autoestima seja confundida com um ideal de amor próprio, frequentemente reduzida a práticas exteriores ou manuais de bem-estar como skincare ou um estilo de vida “fitness”. Mas como se nutrir desse amor, se ele nunca foi verdadeiramente recebido?
Para nós, mulheres, o amor por si não é apenas um gesto individual, mas também um campo marcado pela história, pela cultura e pelas exigências silenciosas, muitas vezes cruéis, de um feminino moldado para agradar, acolher e ceder. Não é, simplesmente, sobre aparência, padrão ou performance. É sobre o seu valor!
Valor que pode se manifestar, como por exemplo, em poder dizer “não” sem culpa, bem como reconhecer as próprias necessidades sem se perder nos desejos alheios. De ocupar a própria vida sem a sensação constante de dívida ou inadequação.
Na psicanálise, compreendemos que o amor por si não nasce do espelho narcísico, mas do olhar que um dia nos enxergou, nos reconheceu, nos sustentou ou que faltou. Por isso, a psicoterapia não propõe atalhos ou fórmulas. Ela se constrói como um espaço seguro e ético de escuta, onde é possível se reconectar com você mesma.
Trata-se de um trabalho de retorno a si: reconstruir o sentido de pertencimento à própria história, resgatar a voz que talvez tenha sido silenciada, e experimentar a vida com mais inteireza, confiança, segurança e liberdade de ser o que é. Porque autoestima, afinal, é também sentir-se viva, essencialmente, inteira e digna de amar e ser amada.
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